Qual a influência da cor do nosso cabelo na nossa vida?
Qual a fascinasção que isso causa nas pessoas?
Cabelos loiros, pretos, castanhos, avermelhados, vermelhos intensos, cinzas, naturais ou de farmácia (meu caso), azuis... coloridos, independente da escolha que fazemos isso reflete diretamente na forma que as pessoas nos vêem.
Sempre ouvi a discussão sobre a preferência masculina, loira ou morena... mas minha opção pelo vermelho 'absurdo', 'fake verdadeiro' (hahahaha) se deu por não me sentir morena e não conseguir 'me ver' loira. Ambas as cores, muito belas, não condizem com minha personalidade.
Quem me vê hj, não consegue me imaginar com outra cor. Mesmo quem me conheceu castanha.
Não sei se minha personalidade aderiu a cor, ou vice versa, mas demonstra meu dinamismo, minha distância ao lugar comum, aos modismos...
Sou realmente assim... avessa a conceitos pré-prontos, e acho que cada um carrega a cor que pode, que gosta, que escolhe...
Já fui, inúmeras vezes, consultada por amigas, conhecidas ou nem tanto, sobre a cor que uso e o método usado, e muito bem, pelo meu cabelereiro e amigo Radamés Rodrigues. Conto, explico e indico... se fizerem a mesma cor, nunca será igual, pq cada um coloca um pouco de si.
A poucos dias atrás tive vontade de mudar, um amigo falou-me que achava nada chic... que seria interessante voltar a ser castanha, usar um corte mais 'comportado'... pensei, repensei e ... decidi ser assim mesmo, a 'pimenta' de sempre. Fora dos padrões, mas com personalidade própria, única, minha, independente de moda, padrões e etc.
Acostumei-me aos apelidos: ruiva, pimenta, fiat lux. pica pau... hahaha. Tanto faz!
Essa sou eu e essa é a minha cara!
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Esse final de semana foi de lembranças e nostalgia... Talvez por ser o dia dos pais e eu estar fragilizada que cada coisa foi uma viagem ao passado distante e recente, à infância, coisas que vivi, que sonhei e sei lá... não realizei.
Lembrei de uma pergunta que me foi feita aos 7, 8 anos de idade, tão comum, feita sempre às crianças, "o que tu quer ser quando crescer?", minha resposta, em meio às bonecas, panelinhas e afins foi: "Quero ser mãe". Recebi, logo depois, uma longa explicação da minha mãe, dizendo que eu poderia ser 'mãe' e ter uma profissão, que uma coisa não impediria a outra e que ambas me realizariam de forma diferente.
O tempo passou, eu estudei, tive minha primeira profissão, meu primeiro casamento e sempre tive alguma coisa me separando do desejo da infância. Primeiro eu seria muito nova, depois era muito cedo, depois a faculdade, a compra da casa, uma nova faculdade, uma pós graduação... e veio a primeira separação!
O sonho adiado, até com alívio. A consciência sabia que com uma criança seria tudo mais difícil.
A vida continuou me pondo à prova p/ realização do sonho infantil. Veio a possibilidade de morar em PoA, aí... sem estrutura p/ uma criança. Morando sozinha, trabalhando o dia inteiro, ganhando pouco... Ah! Mas e daí?! Nem tinha 30 anos ainda... teria muito tempo!!!
Veio o segundo relacionamento, (quem sabe agora?). Não... ainda não. Muito cedo, estávamos apenas começando, indo morar no exterior, em país diferente, lingua diferente, sem conhecer ninguém... Tá... eu teria tempo. E veio a segunda separação.
De volta ao país, alguns meses no Rio de Janeiro, retorno à Porto Alegre. Tudo de novo. Alugar ap, arrumar emprego. Trabalhar, lutar e ser feliz! E o sonho? Qual sonho?! Ah... pode esperar!
E veio o terceiro casamento (eu insisto). A compra do apartamento, o 'ainda é cedo', a luta diária, a montagem de um bistrô, a espera que vingasse, e o momento de novo não chegou. E mais uma vez houve a separação. Mais uma vez, a reconstrução de tudo... do coração quebrado, da vida bagunçada... E a vida seguiu. Não com tanto tempo, como antes, mas ainda restava.
Veio um problema de saúde pondo em risco a realização do sonho. Mais uma vez superação, cura total! Feliz!!!! Mas... incompleta!
E então, a maturidade emocional chegou. E com ela a maturidade cronológica... complicado... o relógio biológico fazendo seu tic tac diário.
Um verdadeiro amor, uma história bonita, a mais bonita, a mais intensa... mas que tb chegou ao final. Ficou uma grande amizade com uma pessoa que quero sempre por perto!
Mas o vazio continua, o sonho não se realizou e talvez tenha esperado demais... deixado o tempo passar. Virei a profissional, que na infância, nem lembrei de responder.
Lembrei de uma pergunta que me foi feita aos 7, 8 anos de idade, tão comum, feita sempre às crianças, "o que tu quer ser quando crescer?", minha resposta, em meio às bonecas, panelinhas e afins foi: "Quero ser mãe". Recebi, logo depois, uma longa explicação da minha mãe, dizendo que eu poderia ser 'mãe' e ter uma profissão, que uma coisa não impediria a outra e que ambas me realizariam de forma diferente.
O tempo passou, eu estudei, tive minha primeira profissão, meu primeiro casamento e sempre tive alguma coisa me separando do desejo da infância. Primeiro eu seria muito nova, depois era muito cedo, depois a faculdade, a compra da casa, uma nova faculdade, uma pós graduação... e veio a primeira separação!
O sonho adiado, até com alívio. A consciência sabia que com uma criança seria tudo mais difícil.
A vida continuou me pondo à prova p/ realização do sonho infantil. Veio a possibilidade de morar em PoA, aí... sem estrutura p/ uma criança. Morando sozinha, trabalhando o dia inteiro, ganhando pouco... Ah! Mas e daí?! Nem tinha 30 anos ainda... teria muito tempo!!!
Veio o segundo relacionamento, (quem sabe agora?). Não... ainda não. Muito cedo, estávamos apenas começando, indo morar no exterior, em país diferente, lingua diferente, sem conhecer ninguém... Tá... eu teria tempo. E veio a segunda separação.
De volta ao país, alguns meses no Rio de Janeiro, retorno à Porto Alegre. Tudo de novo. Alugar ap, arrumar emprego. Trabalhar, lutar e ser feliz! E o sonho? Qual sonho?! Ah... pode esperar!
E veio o terceiro casamento (eu insisto). A compra do apartamento, o 'ainda é cedo', a luta diária, a montagem de um bistrô, a espera que vingasse, e o momento de novo não chegou. E mais uma vez houve a separação. Mais uma vez, a reconstrução de tudo... do coração quebrado, da vida bagunçada... E a vida seguiu. Não com tanto tempo, como antes, mas ainda restava.
Veio um problema de saúde pondo em risco a realização do sonho. Mais uma vez superação, cura total! Feliz!!!! Mas... incompleta!
E então, a maturidade emocional chegou. E com ela a maturidade cronológica... complicado... o relógio biológico fazendo seu tic tac diário.
Um verdadeiro amor, uma história bonita, a mais bonita, a mais intensa... mas que tb chegou ao final. Ficou uma grande amizade com uma pessoa que quero sempre por perto!
Mas o vazio continua, o sonho não se realizou e talvez tenha esperado demais... deixado o tempo passar. Virei a profissional, que na infância, nem lembrei de responder.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Perda
Não posso dizer que esse é o dia mais triste da minha vida pq esse dia já aconteceu.
E foi esse ano.
Mas é um dia que jamais vou esquecer.
Um dia de perda... a perda da esperança, a perda de sonhos, de planos desfeitos...
Sonhos vazios, sonhados sozinha, amado sozinha...
Quando se entra num relacionamento não se sabe onde vai chegar, mas se entra de cabeça.
E hj, descobri que nesse tipo de água eu não sei nadar... não usei colete, bóias e afins.
Pulei de olhos fechado e fui direto ao fundo, tenho que ter fôlego até conseguir voltar à superfície, mesmo tendo a certeza que a superfície que encontrarei será turbulenta, de águas turvas e frias.
Mas serei uma sobrevivente... com cicatrizes, mas viva e sem arrependimentos por ter lutado ou por ter pulado.
Foi verdadeiro em cada segundo.
Como diz a música : "se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi."
E foi esse ano.
Mas é um dia que jamais vou esquecer.
Um dia de perda... a perda da esperança, a perda de sonhos, de planos desfeitos...
Sonhos vazios, sonhados sozinha, amado sozinha...
Quando se entra num relacionamento não se sabe onde vai chegar, mas se entra de cabeça.
E hj, descobri que nesse tipo de água eu não sei nadar... não usei colete, bóias e afins.
Pulei de olhos fechado e fui direto ao fundo, tenho que ter fôlego até conseguir voltar à superfície, mesmo tendo a certeza que a superfície que encontrarei será turbulenta, de águas turvas e frias.
Mas serei uma sobrevivente... com cicatrizes, mas viva e sem arrependimentos por ter lutado ou por ter pulado.
Foi verdadeiro em cada segundo.
Como diz a música : "se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi."
Caso Perdido
Esse é um caso de amor
Caso passado, lutado e perdido...
Caso estranho, que ainda não passou,
mas que já acabou.
Que ainda está em mim
Arranhando, machucando
Caso vivo, cheio de lembranças...
Mas perdido, pois não há esperança.
Há ilusão
Mas não há emoção
Não tenho teu olhar, não tenho teu pensar
Queria tudo, mas
Perdi minhas forças
Deseisti
Não quero que aconteça, nunca mais.
Caso passado, lutado e perdido...
Caso estranho, que ainda não passou,
mas que já acabou.
Que ainda está em mim
Arranhando, machucando
Caso vivo, cheio de lembranças...
Mas perdido, pois não há esperança.
Há ilusão
Mas não há emoção
Não tenho teu olhar, não tenho teu pensar
Queria tudo, mas
Perdi minhas forças
Deseisti
Não quero que aconteça, nunca mais.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Permitir-se
Em conversa com um amigo percebi o quanto é difícil a aceitação da felicidade.
Permitir-se ser feliz, estar feliz, plenamente feliz... Sempre adiamos, prorrogamos datas para nossa felicidade chegar.
Costumo ouvir, e algumas vezes dizer, o "serei feliz quando emagrecer", ou "quando estiver casada (o)", ou "quando estiver solteira (o)", ou "quando tiver dinheiro", ou "quando comprar tal coisa", "quando ele (a) voltar", ou, ainda "quando encontrar um grande amor", ou, ou, ou... São milhões de coisas ou desejos pelos quais lutamos que, acabamos não nos permitindo enxergar tudo o que já temos, já conquistamos, quantos motivos temos em volta para sorrirmos, sermos felizes.
Parece que, muitas vezes, temos medo de assumirmos nossa felicidade, nossos momentos de felicidade diante de tanta coisa acontecendo à nossa volta. Mas permitir-se isso é muito importante! Passamos a ver as coisas por outro ângulo, com outras cores, outros sabores.
Permitir-se receber elogios, permitir-se comer sem culpa, permitir-se gozar a vida com orgasmos múltiplos. Ver as cores do mundo, mesmo num dia cinza.
Admirar-se, admirar as coisas que, de certa forma, são suas, emprego, amigos, amores... Podem não ser o que se sonhou, mas ... se dermos o real valor. Aceitarmos como são, veremos a beleza de cada coisa, o valor de cada um. Libertar-se de certos conceitos, de certos ideais, de certas amarras.
Vivemos uma vida de cada vez, não vale a pena ficarmos adiando algo que nascemos em busca.
Vamos PERMITIR-SE sempre e cada vez mais!
Permitir-se ser feliz, estar feliz, plenamente feliz... Sempre adiamos, prorrogamos datas para nossa felicidade chegar.
Costumo ouvir, e algumas vezes dizer, o "serei feliz quando emagrecer", ou "quando estiver casada (o)", ou "quando estiver solteira (o)", ou "quando tiver dinheiro", ou "quando comprar tal coisa", "quando ele (a) voltar", ou, ainda "quando encontrar um grande amor", ou, ou, ou... São milhões de coisas ou desejos pelos quais lutamos que, acabamos não nos permitindo enxergar tudo o que já temos, já conquistamos, quantos motivos temos em volta para sorrirmos, sermos felizes.
Parece que, muitas vezes, temos medo de assumirmos nossa felicidade, nossos momentos de felicidade diante de tanta coisa acontecendo à nossa volta. Mas permitir-se isso é muito importante! Passamos a ver as coisas por outro ângulo, com outras cores, outros sabores.
Permitir-se receber elogios, permitir-se comer sem culpa, permitir-se gozar a vida com orgasmos múltiplos. Ver as cores do mundo, mesmo num dia cinza.
Admirar-se, admirar as coisas que, de certa forma, são suas, emprego, amigos, amores... Podem não ser o que se sonhou, mas ... se dermos o real valor. Aceitarmos como são, veremos a beleza de cada coisa, o valor de cada um. Libertar-se de certos conceitos, de certos ideais, de certas amarras.
Vivemos uma vida de cada vez, não vale a pena ficarmos adiando algo que nascemos em busca.
Vamos PERMITIR-SE sempre e cada vez mais!
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Detalhes Significantes
Passado o dia dos namorados me atrevo a escrever sobre o assunto tão, enlouquecidamente, tratado pela mídia: o amor.
Durante esse período prévio ao dia 12 de junho somos bombardeados com mensagens de "faça seu amor feliz". E depois que passa? Não precisa mais?
Amar é fácil, difícil é manter o amor! E ele, meus amigos, o amor, vive de detalhes!
Pequenas coisas, pequenos gestos, alguma atenção e ele cresce, se fortalece, vive! É incrível!
Um beijo de bom dia, ou de despedida, mesmo que se vá apenas até a esquina comprar pão, e em minutos vão se ver de novo. Uma ligação para dizer que vai se atrasar ou que está chegando ou que está saindo. A demonstração da felicidade da companhia. A presença, mesmo que longe. A cumplicidade. A troca de olhares. O toque de mão. Andar de mãos dadas. A demonstração de carinho na frente dos amigos. O presente nas datas significativas... não necessariamente algo vultuoso, pq aqui o que importa é a lembrança, o gesto. Não é a viagem, que pode ser Paris na primavera ou Caraguatatuba no verão, é a companhia, a parceria. Não é o jantar ou o restaurante, é a simbologia do momento. Não é o diamante ou a caixa de bombons, é a preocupação em agradar, fazer feliz. Não é pensar 24h, mas alguns minutos intensamente. Procurar saber os gostos, os valores, sentir o cheiro.
Largar por algumas horas a TV, o computador, o livro, o jornal, a revista, os amigos e ser completo ao lado do outro. Ouvir, falar,tocar, sentir,dividir, somar, ser...
Ser e viver a escolha que fazemos ao conhecer alguém e nos apaixonar!
Passamos a vida procurando alguém que nos adicione e nem sempre reconhecemos quando o encontramos...
Vale a pena, muito, darmos alguma atenção... pq se não for assim, não sobrevive, definha e morre.
Um grande amor vive de detalhes, se não, não é mais amor, é comodismo.
Durante esse período prévio ao dia 12 de junho somos bombardeados com mensagens de "faça seu amor feliz". E depois que passa? Não precisa mais?
Amar é fácil, difícil é manter o amor! E ele, meus amigos, o amor, vive de detalhes!
Pequenas coisas, pequenos gestos, alguma atenção e ele cresce, se fortalece, vive! É incrível!
Um beijo de bom dia, ou de despedida, mesmo que se vá apenas até a esquina comprar pão, e em minutos vão se ver de novo. Uma ligação para dizer que vai se atrasar ou que está chegando ou que está saindo. A demonstração da felicidade da companhia. A presença, mesmo que longe. A cumplicidade. A troca de olhares. O toque de mão. Andar de mãos dadas. A demonstração de carinho na frente dos amigos. O presente nas datas significativas... não necessariamente algo vultuoso, pq aqui o que importa é a lembrança, o gesto. Não é a viagem, que pode ser Paris na primavera ou Caraguatatuba no verão, é a companhia, a parceria. Não é o jantar ou o restaurante, é a simbologia do momento. Não é o diamante ou a caixa de bombons, é a preocupação em agradar, fazer feliz. Não é pensar 24h, mas alguns minutos intensamente. Procurar saber os gostos, os valores, sentir o cheiro.
Largar por algumas horas a TV, o computador, o livro, o jornal, a revista, os amigos e ser completo ao lado do outro. Ouvir, falar,tocar, sentir,dividir, somar, ser...
Ser e viver a escolha que fazemos ao conhecer alguém e nos apaixonar!
Passamos a vida procurando alguém que nos adicione e nem sempre reconhecemos quando o encontramos...
Vale a pena, muito, darmos alguma atenção... pq se não for assim, não sobrevive, definha e morre.
Um grande amor vive de detalhes, se não, não é mais amor, é comodismo.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Saudades
Seria bom se pudessemos voltar no tempo e fixar momentos, revivê-los.
Sentir os cheiros da infância, a despreocupação, a segurança e uma certa inocência mesmo que maliciosa. Ter aquela sensação de que as pessoas que amamos são imortais,que sempre estarão ao alcance da nossa voz, de um erguer de telefone.
Percebo hoje, que existem vários tipos de saudade. A saudade que sentimos das pessoas e que sabemos que basta uma visita, algumas horas dentro de um ônibus, de um trem, de um avião... que basta um abraço, um beijo e ficamos felizes para voltarmos para nossas vidas, já com saudades novamente, mas outro tipo dessa vez. Essa seria a saudade dos momentos passados, recentes e a vontade de ter de novo.
A saudade que tenho sentido ultimamente já é de um outro tipo. É uma saudade doída e incansável, que não dá trégua nem por um segundo. É saudade de coisas boas e de coisas que nunca imaginei que sentiria falta!
Saudades de tardes de chuva, ao pé de uma lareira, recostada nas pernas do meu pai, ouvindo histórias da infância dele... Saudades do gosto do arroz com bacalhau que ele fazia... Saudades do dia que me ensinou a jogar cartas, a amarrar o tênis, dos dias que me ajudou a apontar o lápis. Saudades das batidas na porta do banheiro, da voz dizendo p/ não demorar tanto no chuveiro. Saudades do olhar de repreensão, da distração com minhas conversas intermináveis, das mãos calejadas, do pigarro, do assovio, do volume alto da TV, do ranger do sapato e,mais tarde, do bater das bengalas no chão de madeira... Saudades do cheiro, do abraço, do beijo, da segurança, da voz.
Coisas que não tem como passar, que não tem como sanar, que precisa-se acostumar, conviver...
Pai, saudades ...
Sentir os cheiros da infância, a despreocupação, a segurança e uma certa inocência mesmo que maliciosa. Ter aquela sensação de que as pessoas que amamos são imortais,que sempre estarão ao alcance da nossa voz, de um erguer de telefone.
Percebo hoje, que existem vários tipos de saudade. A saudade que sentimos das pessoas e que sabemos que basta uma visita, algumas horas dentro de um ônibus, de um trem, de um avião... que basta um abraço, um beijo e ficamos felizes para voltarmos para nossas vidas, já com saudades novamente, mas outro tipo dessa vez. Essa seria a saudade dos momentos passados, recentes e a vontade de ter de novo.
A saudade que tenho sentido ultimamente já é de um outro tipo. É uma saudade doída e incansável, que não dá trégua nem por um segundo. É saudade de coisas boas e de coisas que nunca imaginei que sentiria falta!
Saudades de tardes de chuva, ao pé de uma lareira, recostada nas pernas do meu pai, ouvindo histórias da infância dele... Saudades do gosto do arroz com bacalhau que ele fazia... Saudades do dia que me ensinou a jogar cartas, a amarrar o tênis, dos dias que me ajudou a apontar o lápis. Saudades das batidas na porta do banheiro, da voz dizendo p/ não demorar tanto no chuveiro. Saudades do olhar de repreensão, da distração com minhas conversas intermináveis, das mãos calejadas, do pigarro, do assovio, do volume alto da TV, do ranger do sapato e,mais tarde, do bater das bengalas no chão de madeira... Saudades do cheiro, do abraço, do beijo, da segurança, da voz.
Coisas que não tem como passar, que não tem como sanar, que precisa-se acostumar, conviver...
Pai, saudades ...
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Desejos
Se você olhasse nos meus olhos, compreenderia que eu quero
um pouco mais que esta boba ilusão.
Quero um pouco mais que esse teu beijo molhado,
este teu andar apressado.
Quero um pouco mais dessa vida cheia de planos, feita de desenganos
a contrariar os sonhos meus.
Quero um pouco mais dessa vida que brinca comigo, me dá e me tira, jogando,
tomando o que pensava ser meu...
Tenho descoberto, dia a dia, o quanto é perigoso construir castelos de areia. Principalmente muito perto do mar... quanto menos se espera, a onda, mesmo que leve, desmancha tudinho.
um pouco mais que esta boba ilusão.
Quero um pouco mais que esse teu beijo molhado,
este teu andar apressado.
Quero um pouco mais dessa vida cheia de planos, feita de desenganos
a contrariar os sonhos meus.
Quero um pouco mais dessa vida que brinca comigo, me dá e me tira, jogando,
tomando o que pensava ser meu...
Tenho descoberto, dia a dia, o quanto é perigoso construir castelos de areia. Principalmente muito perto do mar... quanto menos se espera, a onda, mesmo que leve, desmancha tudinho.
domingo, 9 de maio de 2010
A Lenda
Li isso em algum lugar e achei tão real que memorizei. Quero compartilhar.
"Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume.
Este fugia rápido, com medo da feroz predadora. E a serpente não desistia!
Fugiu um dia, dois... e nada da serpente desistir.
No terceiro dia , já sem forças, o vagalume parou e disse à cobra:
_ Posso lhe fazer 3 perguntas?
_ Não costumo abrir esse precedente, mas já que vou devorá-lo mesmo, pergunte.
_ Pertenço à tua cadeia alimentar?
_ Não.
_ Te fiz algum mal?
_ Não.
_ Então porque quer acabar comigo?
_ Porque não suporto te ver brilhar"
Vejo isso todos os dias...
"Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume.
Este fugia rápido, com medo da feroz predadora. E a serpente não desistia!
Fugiu um dia, dois... e nada da serpente desistir.
No terceiro dia , já sem forças, o vagalume parou e disse à cobra:
_ Posso lhe fazer 3 perguntas?
_ Não costumo abrir esse precedente, mas já que vou devorá-lo mesmo, pergunte.
_ Pertenço à tua cadeia alimentar?
_ Não.
_ Te fiz algum mal?
_ Não.
_ Então porque quer acabar comigo?
_ Porque não suporto te ver brilhar"
Vejo isso todos os dias...
The End
Sem beijos
Sem datas, sem marcas, sem dados
Despido... tão nulo!!
Invento desculpas para te procurar.
Não lamento: há graça no dia a dia
Comédias da vida.
Embora barco sem rio, navego na calmaria.
Sem datas, sem marcas, sem dados
Despido... tão nulo!!
Invento desculpas para te procurar.
Não lamento: há graça no dia a dia
Comédias da vida.
Embora barco sem rio, navego na calmaria.
Devaneando
Pode ser que a vida me ensine as coisas que o mundo esqueceu.
O que devo querer... o que posso ter...
Pode ser que tudo se abra e encontre a verdade, sem preconceitos que nos afastem das realizações.
Pode ser que a alma voe por ares mais limpos, sem a pressão.
Depressão que enlouquece!!!
Pode ser que tudo se faça mais livre, mais fácil, mais simples.
Pode ser que ainda se possa sonhar, viver e continuar viva.
Que as luzes nos ajudem a encontrar a saída do túnel.
Que na hora exata, a vida se torne melhor e intacta... mais minha.
O que devo querer... o que posso ter...
Pode ser que tudo se abra e encontre a verdade, sem preconceitos que nos afastem das realizações.
Pode ser que a alma voe por ares mais limpos, sem a pressão.
Depressão que enlouquece!!!
Pode ser que tudo se faça mais livre, mais fácil, mais simples.
Pode ser que ainda se possa sonhar, viver e continuar viva.
Que as luzes nos ajudem a encontrar a saída do túnel.
Que na hora exata, a vida se torne melhor e intacta... mais minha.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Meu momento.
Bem pessoas, minha mensagem de hj é plágio total. Mas estou indo viajar, na correria. E a música que posto aí é oque estou sentindo hj. Domingo eu retorno, cheia de novidades e posto algo de 'minha autoria' (engraçado isso hahaha)
Grand Hotel
Se a gente não tivesse feito tanta coisa,
Se não tivesse dito tanta coisa,
Se não tivesse inventado tanto
Podia ter vivido um amor Grand' Hotel.
Se a gente não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.
Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...
Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Se a gente não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.
Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...
Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Só pra se viver.
Ficar só
Só pra se viver...
Ficar só
Só pra se viver.
Grand Hotel
Se a gente não tivesse feito tanta coisa,
Se não tivesse dito tanta coisa,
Se não tivesse inventado tanto
Podia ter vivido um amor Grand' Hotel.
Se a gente não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.
Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...
Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Se a gente não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.
Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...
Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Só pra se viver.
Ficar só
Só pra se viver...
Ficar só
Só pra se viver.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Inauguração do meu Blog!!!!
Quero começá-lo falando de coisas boas... falar de amigos é a melhor opção.
Posso dizer que sou privilegiada em amigos de verdade. Em época que a falsidade e o 'salve-se quem puder' imperam, bato no peito e digo que sou feliz com os amigos que tenho.
Pessoas leais, bonitas e que estão sempre prontos a me dar um abraço, pegar minha mão, me dar um acalanto, rir comigo, comemorar minhas vitórias e puxar minhas orelhas quando acham que eu mereço.
Em 10 anos que estou longe da minha família, sempre tive pessoas em que encontrei apoio, carinho e as quais, também, puderam contar com minha total dedicação.
Infelizmente nos afastamos de alguns, nos aproximamos mais de outros. Outros ainda só temos notícias esporádicas. Mas, mesmo assim, a certeza do amor por eles e a retribuição do mesmo por mim, me dá o suporte para continuar cada dia. Mesmo com tantos percalços naturais da vida.
A inauguração do meu Blog é dedicada a todos os meus AMIGOS de verdade. Amo vocês!!
Gostaria sempre de ter assuntos como esse para postar aqui... mas infelizmente isso não é possível. Como com todo mundo, coisas desagradáveis acontecem e aqui farei meus desabafos.
E como meus amigos, esse blog emprestará seu 'ombro' para minhas choradeiras.
Posso dizer que sou privilegiada em amigos de verdade. Em época que a falsidade e o 'salve-se quem puder' imperam, bato no peito e digo que sou feliz com os amigos que tenho.
Pessoas leais, bonitas e que estão sempre prontos a me dar um abraço, pegar minha mão, me dar um acalanto, rir comigo, comemorar minhas vitórias e puxar minhas orelhas quando acham que eu mereço.
Em 10 anos que estou longe da minha família, sempre tive pessoas em que encontrei apoio, carinho e as quais, também, puderam contar com minha total dedicação.
Infelizmente nos afastamos de alguns, nos aproximamos mais de outros. Outros ainda só temos notícias esporádicas. Mas, mesmo assim, a certeza do amor por eles e a retribuição do mesmo por mim, me dá o suporte para continuar cada dia. Mesmo com tantos percalços naturais da vida.
A inauguração do meu Blog é dedicada a todos os meus AMIGOS de verdade. Amo vocês!!
Gostaria sempre de ter assuntos como esse para postar aqui... mas infelizmente isso não é possível. Como com todo mundo, coisas desagradáveis acontecem e aqui farei meus desabafos.
E como meus amigos, esse blog emprestará seu 'ombro' para minhas choradeiras.
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