Chovia na tarde...
dia cinzento,
vento indiscreto
dando a notícia do fim do verão.
Na moldura da janela, a paisagem.
Na paz do momento a cadência da água
caída pela calha.
No beiral da parede gotas cintilantes
uma após uma, caindo...
Nosso silêncio era tudo o que tínhamos.
Languidamente permanecemos naquela cama,
olhando a tarde.
Na magia do momento existia música.
Nada sei da cama,
da goteira,
da música,
da tarde chuvosa...
Sei apenas que os braços eram teus.
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