quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sem Palavras

E nem sequer nos falamos...
Olhamo-nos e, como se o mundo fosse
uma página virada da nossa história,
nos compreendemos
E, como se fosse lógico,
vencemos o impossível
E nos encontramos num gesto só...
onde choramos no abandono de nós mesmos
as incongruências desse questionar sem fim!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Me vem na cabeça lampejos de sentir o não sentir...
Como se pudesse parar no momento em que me atravessam
pensamentos obcenos de você
Como se fosse possível prever o próximo instante que a fatalidade
rompe com a lógica...
... Como se fosse provável tudo o que me vem de você
nos dias que a inércia me habita e fico contando palitos queimados,
fazendo cruzadas,
resolvendo diagramas,
me dando alternativas que nunca sigo ou aceito.